Seu lugar de origem é a pequena ilha de Aran, a oeste da Irlanda, onde, desde tempos remotos, depois de muitas gerações, cada família de pescadores pode ser identificada pelos seus pulôveres, personalizados por uma determinada combinação de motivos. Ainda hoje estes pulôveres são freqüentemente tricotados pelos próprios pescadores de Aran, depois de terem terminado de consertar suas redes.
O PULÔVER TRADICIONAL
É executado com a lã natural originária do país. Tricotado numa só peça, sem costura, sua forma é cilíndrica. Vários motivos dispostos em tiras formam a frente e as costas.
A tira central tem largura aproximadamente igual à do decote. É geralmente tricotada em ponto trançado, ponto de alvéolos ou em relevo que sobressai do fundo em avesso do ponto meia. Muitas vezes ela é limitada de cada lado por uma corda.
As tiras laterais que ficam de cada lado da tira central são um pouco mais estreitas.
Os pontos clássicos: losangos, ziguezague simples ou duplo, ponto de corrente, ou ponto fantasia; folhas, espigas, cordas com nós, etc... são colocados em motivos lineares verticais. A tira central reduzida e as tiras laterais são também reproduzidas nas mangas.
A EXECUÇÃO





CONSELHOS
Para a carreira de montagem da gola, que deve ter elasticidade, usar de preferência uma das três montagens seguintes: tubular, extensível ou flexível*, que são adequadas somente para barra 1/1. A carreira de terminação também deve ter uma certa elasticidade; conseqüentemente aconselhamos a bainha extensível para barra 1/1.
Fonte: 1300 Pontos de Tricô, Mon Tricot Edição 51-A, Editora Abril, sem data.